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Pobreza no interior: por quê?
Neste estudo da Fundação Getulio Vargas no período Julho/ 94 – Maio/ 98 (Plano Real) verificamos, reajustes percentuais:
Menos de 20%: Leite, frango, boi gordo, ovos, Suíno Corte, Dólar
Entre 20% e 40%: Soja, laranja
Entre 40% e 60%: Arroz em casca, milho
Entre 60% e 80%: IGP-M
Entre 80% e 100%: IGP-DI, TR/ TJLP
Acima de 100%: FINAME
Os produtos agrícolas tiveram reajustes modestos comparados com os índices que medem a inflação e com os fatores usados para correção dos financiamentos (TR, TJLP).
Os recursos, a riqueza viajam então para os bancos que são habitantes das metrópoles.
Os pobres, ficando sem emprego e sem meio de ganhar a vida no campo também migram para as cidades.
Houve e há muitos fatores positivos no Plano Real. Alguns fatores negativos como a moeda Real supervalorizada e os juros , estão em processo de correção.
Ao altos impostos (32% do PIB), as contribuições previdenciárias exageradas e as obrigações trabalhistas continuam encarecendo os produtos e penalizando o produtor e o consumidor.
A produção agrícola é responsável por 42% do PIB (da roça ao consumidor). Ela é feita no interior, o resultado final é o empobrecimento do Interior e da sua população.
“ Terra Trabalhada, Nação Abençoada.”
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